ELA ME GARANTIU QUE A PEDRA FLUTUA !!!

Os vereadores lavrenses começam a preparar o terreno para que em 2012 “tudo” dê certo para suas reeleições. De dentro do Palácio e de gabinetes da Raul Soares, articulações começam a serem feitas para garantir o “status quo” no legislativo. Em conversa com partidários do vereador Anderson Garçom, a confiança do edil cresceu após uma reunião, mediada pelo Palácio, ter lhe garantido que uma coligação será “arranjada” para que a sua reeleição fosse garantida no ano do fim do mundo.  Segundo a fonte, a coligação articulada para que Anderson permanecesse na base aliada seria feita com o PPS do vereador Duti. Será?

O vereador Duti que de espalhafatoso e bobo não tem nada, teria coçado a cabeça ao melhor analisar o proposto e vislumbrado o risco que poderá correr com a manobra.  Duti sempre foi bem votado na zona rural  e sabe que quase sozinho pode dar conta de se reeleger em 2012. Já Anderson Garçom, que obteve quase 2000 votos em 2008 e alcançou 10.000 votos para deputado, agora causa arrepios em partidários da sua legenda e até mesmo em vereadores que hoje compõem a sua base junto a prefeita. Como Anderson Garçom deu mais trabalho para se “alojar” nos moldes da prefeita, o vereador que  não se cansa de falar que teve um mundaréu de votos, poderá sofrer um revés nos bastidores no apagar das luzes e prazos eleitorais.

Duti estaria incomodado em ter que sair abraçado a Anderson, correndo riscos desnecessários e o Palácio estaria pensando em salvar um deles. A preferencia por Anderson não estaria em primeiro plano. Com isso, o vereador Anderson Garçom, que vê suas pretensões  em ser vice esvaírem entrem seus dedos políticos, começa a sofrer do mesmo mal vivido por Possato em 2008. Muitos votos e popularidade fazem muito mal na hora de coligar e praticamente o exclui do pleito para o mesmo cargo. Com o nome forte na chapa, a debandada de nanicos é quase certa. O abraço a um outro puxador de votos fica mais difícil e a expectativa de uma enxurrada de votos já não garante a eleição para 2012.

Anderson poderá descobrir logo ali, em junho do ano que vem, que ter um montão de pretensos votos poderá não ser suficiente para manter sua cadeira. Se ele já começa a sentir que ela começa a estalar, só lhe resta levantar ou esperar o prénunciado tombo; político, é claro.