FALA PRESIDENCIAL
A sessão da câmara foi umas das mais, digamos, extrovertida que já vi. O presidente da casa, Chapisco, em um determinado momento, durante uma discussão com Enio Mendes sobre o número de ofícios a serem enviados ao executivo, chegou a provocar o vereador com a seguinte frase: “O senhor é um demagogo !!!”. Enio ficou quieto e Chapisco continuo “conduzindo” a sessão.
FOI VERDADE
Ligeiramente incomodado, Anderson Garçom, ao falar no púbito, durante seus 10 minutos previstos no regimento, soltou o verbo. Anderson disse que as pessoas estariam reclamando pra ele na rua sobre o URPA e sugeriu a criação de uma comissão para averiguar in loco a situação de lá. Helena Nogueira e Marcos Cherem se prontificaram para formar a comissão. Anderson Garçom confirmou, textualmente, o que eu havia publicado aqui sobre um puxão de orelhas que ele havia recebido do Palácio quando também fez criticas ao URPA. Ao que parece , ele não gostou do “puxão de orelhas” palaciano e nem mesmo a divulgação da notícia. Depois, numa falha de corte da “TV Câmara”, o presidente foi visto “puxando a orelha” do vereador falante.
THE SHOW MUST GO ON !
Enio, o vereador “show”, detonou a Copasa (ele pode. Votou contra o contrato do esgoto) em relação a ruas esburacadas pela empresa e ao esgoto de algumas casas e ruas. Daí, a vereadora Helena Nogueira, funcionaria da Copasa, virou uma onça literalmente (ele estava vestida com uma blusa alusiva ao bicho) e peitou Enio, mesmo dizendo que não estaria ali pra defender a empresa. Fez criticas ao vereador por não visitar a empresa e coisa e tal. Ele, por usa vez, disse que a vereadora falou em uma reunião que a obra que a Copasa está fazendo na estrada do Madeira era uma obra “faraônica”, recheado de ironia e critica. A vereadora rugiu, ou melhor, ficou ainda mais irritada e trocou algumas farpas com o edil. Em seguida, deu explicações sobre obras e serviços que a empresa pretende fazer, mesmo não sendo assessora de imprensa da Copasa.
6 POR MEIA DÚZIA.
Um projeto da prefeita , que altera um projeto anterior onde previa reajustes com “aumento real” para os servidores, sem dizer o quanto, está sendo analisado pela Câmara. Nele, existe uma alteração onde muda no projeto antigo o termo “aumento real”e com isso ganha nova redação. Na alteração, institui-se o INPC como índice de reajuste e estipula um "ganho real" de 5%. Pensemos. O índice do INPC é aquele que reajusta poupanças e outras aplicações do governo e tarifas do serviço público. Nele, o governo se baseia par aumentar o salário mínimo e também no produto interno bruto. Para caracterizar “ganho real”, a prefeitura estipulou 5% como sendo este ganho. Ou seja: o ganho real, entendido pelo executivo, nada mais é do que o complemento utilizado pelo governo, tendo como base o produto interno bruto, para estipular o salário mínimo. Ou seja: É o mesmo aumento do salário mínimo dado pelo governo mas com nome de “aumento real”. Depois ainda perguntam porque eu chamo o prédio da perimetral de Palácio. Lá tudo é real. Também não vamos exagerar né?!!