RESULTADO ESPERADO

O DONO DO PEDAÇO

Definido como o secretário de saúde, Mourão Lasmar começa a sofrer com o desgaste do cargo.  Baiano, como é conhecido o presidente do sindicato do servidores da prefeitura, teria, em companhia de um funcionário, tido uma discussão com o secretário da saúde. Motivo: uma possível agressão verbal do atual secretário para com o servidor defendido pela presidente do sindicato.  Baiano teria dito que o secretário não poderia tratar o servidor “assim”. Mourão, segundo uma fonte no sindicato, teria dito a seguinte frase para o funcionário: “aqui quem manda sou eu”. O presidente do sindicato disse que vai abrir um processo contra o secretário. O funcionário também disse que iria fazer o mesmo.  Dias nebulosos estão por vir.

SAIDA PELA ESQUERDA

A prefeita Jussara Menicucci, após sentir o desgaste da palavra-obra presídio, já estaria pensando em uma forma de se livrar do tema, sem ferir interesses que a rodeiam. Ela já teria sentido que os vereadores estariam, como eu havia antecipado aqui, desconfiando que o ônus poderia sobrar pra eles numa possível votação em plenário e já estariam se posicionando contra. Na sessão de ontem, segunda feira, Dr. Sebastião, Helena da Copasa e Ênio já teriam dito “NÃO” ao presídio em Lavras. Jussara agora, para não ser derrotada na questão, estaria estudando uma alternativa para que o presídio seja construído, sem ter que passar pelo desgaste de ver a sua bancada votando contra na câmara. Um plano B já está sendo pensado e preparado. E eu já sei qual é. Esperem mais um pouco.

O CASO CAP  

O advogado Roberto Pires, que ora representa o pré candidato a deputado federal, Carlos Alberto Pereira – o CAP – cordialmente me visitou e, através de um ofício, pediu para que se fizesse um esclarecimento. Segundo ele, a condenação do ex prefeito não se deu por ato de malversação de dinheiro público e sim por um processo por publicação de matéria no jornal Tribuna de Lavras, onde então assessores da prefeitura teriam, como funções de seus cargos, assinado um material informativo.  Em relação ao processo ora divulgado por mim em que, em tese, os direitos políticos do ex prefeito teriam sido cassados pelo STJ, informa o ilustre advogado que, por perda de prazo pelo advogado contratado em Belo Horizonte, o processo correu sem manifestação da parte, correndo assim à revelia. Informa ainda o comunicado que a sentença proferida é uma violência, sem uma dosagem prevista na constituição, atingindo o mais expressivo direito do cidadão, ou seja, o de votar e ser votado. O advogado disse que um recurso especial será feito junto ao Supremo Tribunal Federal e acredita no sucesso do pedido, recolocando o ex prefeito Carlos Alberto na disputa em 2010.