PRÓXIMO DA LARGADA II

SILAS COSTA PEREIRA

Silas Costa, ex diretor da antiga Esal, por caminhos particulares desbravados pelo filho e competente advogado, Flávio Unes, que hoje ocupa um lugar de confiança junto a Anastasia, depois de um longo período sabático nas terras quentes do Espirito Santo, aportou em  Lavras em outubro passado, após uma manobra da prefeita no afã de não perder espaço junto ao governo, com vários “chega pra lá” em outros pretensos pré-candidatos que se ensurdeceram com o canto da sereia e alcançou o tão sonhado cargo de candidato do Palácio para as eleições de 2012.

Silas acredita que com o apoio do filho/Anastasia, poderá ser eleito como prefeito, mesmo trazendo consigo a legião de contratados e comissionados da prefeita que não querem perder o seu lugar ao sol e na folha. Para tanto, arregimenta “mocinhos & bandidos” para seu grupo, sem critérios, mas com influências positivas e outras, em número bem maior, negativas para comporem o seu staff para 2012.

Silas, que ganha espaço até na TV regional , com custeio público, tenta ser visto como aquele que fez tudo em 8 meses no mandato de Jussara e sofre internamente com a desconfiança daqueles que foram preteridos e renegados pela prefeita e que agora estão tendo que aceitar o "goela abaixo" imposto pelo Palácio Perimetral.

Com pesquisas próprias em mãos e com a que acaba de ser publicada a qual lhe confere 8%  de intenção de votos, Silas terá que aprender formulas complexas, como as exercidas em sala de aula, para tentar estimular partidários em debandadas “à escondida” e defender sua monografia na recém pretendida graduação no campo politico. Num passado próximo, Silas sentiu o efeito da, digamos, “traição” da prefeita quando foi por ela preterido e jogado ao mar e apoiado Carlos Alberto.

Silas terá que frequentar a sala de aula para aprender a politica praticada pela prefeita. Ela não tem regras, não tem paixões, não tem partidos ou partidários e nem tem candidatos bons a não ser ela mesmo. No passado próximo o irmão Paulo Menicucci sentiu de perto o efeito “mãos da irmã”. Num futuro bem próximo, poderá Silas voltar a sala de aula, com giz em punho e tentar explicar o teorema complexo da decepção politica. Quem atua no meio sabe: “O candidato que eu apoio mesmo, sou eu !!” o Tempo e as urnas poderão testemunhar. Haja coração para o que vem por aí!

CLÓVIS CORREA

Clóvis foi sim o escolhido por ele mesmo e por aqueles que querem o partido nas mãos por longos anos a fio. Ah tá! Ele é candidato não é mesmo?! Sei. 

A candidatura de Clóvis Correa e vista por ele como viável. No âmago do partido, a convicção e dada como certa. Clóvis é o candidato do partido, o dele! Sua candidatura, lastreada pela necessidade de manter o partido em mãos alheias, ao meu ver, nada mais é do que, como se diz no jargão rural, “atravessar a a boiada”. Ou seja: se sacrifica uma cabeça para que o rebanho chegue ao outro lado.

Clóvis estaria sendo manipulado a 8 mãos para que o PMDB não troque de direção e não favoreça uma coligação “alienígena” segundo o Palácio. Sem alarde e com coragem, Clóvis Correa encara a candidatura acreditando em chances reais e que o partido estará unido em torno de seu nome, oque particularmente duvido.

Clóvis, caso confirme sua candidatura no próximo dia 15 de junho durante convenção do partido, deverá trazer a tona a sua habilidade de arregimentar o rebanho nos pastos alheios e manter vivo até o dia 4 de outubro como o dono da boiada, de olho na produção do leite para garantir a sobrevivência do rebanho. Não será uma tarefa fácil. Nos bastidores, os olhares serão de observação e distantes do então candidato. Como Dú Marani é o “manda chuvas” do partido, boa parte do que estou falando aqui poderá ser visto quando chegar o prazo para desincompatibilização de cargos. Creio eu que o cacique do PMDB se manterá fixo ao quadro e folha da prefeita e assistirá, de longe, o “calvário” de Clóvis, apesar de alguns correligionários estarem dispostos ao sacrifício.

O partido (cúpula) sabe disso e manterá o seu lugar já tradicional e seguro. Afinal de contas para os equilibristas, ficar em cima do muro não é nada difícil quando sem tem “a rede” para amparar, não é mesmo?!! 

Coragem Clóvis tem de sobra. Vontade também. Visão, creio eu estar turva neste momento. Tato é um dos sentidos inerentes ao candidato. Mas se prestar atenção, sentirá no olfato o cheiro de sangue que começa a se espalhar no ar e os pés molhados a beira do rio em que está sendo , de forma bem discreta, levado para ser o eleito “O salvador da boiada”.  Tudo estará em jogo. Tudo dependerá de postura e vontade.