ROLETA ELEITORAL

Marcada para o próximo dia 25, a eleição da Câmara servirá como um cabo de guerra entre as “alas”, visíveis e invisíveis de oposição e a base de apoio ao Palácio. 

Possato é o candidato natural à reeleição e, desde janeiro, sangra com vereadores que, em tese, seriam parte da bancada de apoio e até mesmo ligados à sua coligação. Na prática, desde a sua posse, Possato sofre com o fogo amigo interno. 

Nas alas oposicionistas, nomes eclodem para suceder a Mesa. No primeiro momento Dr. Cléber seria o nome das oposições.

De surpresa, apareceu o nome de José Bento como provável vice. Mas, segundo o vereador-fonte, a coisa pode mudar.

Já se fala que José Bento, que tem “laços” com o Palácio, se insurgirá e se lançará como candidato. Há quem diga que a candidatura, por falta de “lastro”, não se sustentará.

Eis que, em seguida, surge agora o nome do vereador José Henrique como o provável candidato de uma das alas. Há quem diga que JH teria o apoio de José Márcio, Há quem diga que não. O nome é visto como de oposição e com isso poderá angariar a simpatia das alas.

Noutra ponta, por fora, literalmente, Alysson Matiolli se insinua como um possível candidato. É a vontade do vereador.  Na bancada de vogais, já surgem sinais de que Possato poderia sofrer certa rejeição caso mantenha o atual vice como membro de sua chapa. A chapa está quente.

Surpresa para muitos, o voto de Chapisco poderá ser dado em prol de Possato mas pendurado na condição: Ano que vem seu voto é meu.

Para o Palácio a votação medirá o poder de negociação política do chefe do executivo e, caso se concretize, uma derrota para uma das alas da oposição, o resultado influirá diretamente nas eleições de 2014 e desenhará o restante dos 3 anos de mandato do prefeito. 

As urnas, sem direito a voto secreto, dirão na próxima segunda os caminhos e tendências políticas para resto do mandato.