segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CQC VISTA CÂMARA DE LAVRAS ! CONFIRA!!

O PROGRAMA VAI AO AR NO PRÓXIMO DIA 12 !! 
NÃO PERCAM !
































sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

EXCLUSIVO: A VERDADE SOBRE O CASO DOS CARTÕES DE VACINAS ADULTERADOS

Silvia e Rachel, profissionais e testemunhas que resolveram falar sobre tudo que sabem sobre o caso.


            Foram quase dois meses de investigação e apuração, até que tudo se transformasse em uma denúncia que deixou pais assustados e autoridades em alerta, fundada em depoimentos, com cópias de documentos, relatos de pais e que remetem à irresponsabilidade de quem deveria ter denunciado o caso das falsificações dos cartões de vacina, atribuídas até então à diretora de Saúde, Sandra Ribeiro, e que deveriam ser levadas à polícia e à Justiça, ou seja, sob a responsabilidade do secretário de Saúde, José Mourão Lasmar, e da própria prefeita Jussara Menicucci.

            Diante da fala da diretora de Saúde de Lavras, que de forma “bravática”, chacoalhando a capa da Tribuna de Lavras no plenário da Câmara Municipal, chegou a atribuir a falsificação da cópia de um cartão, publicado na matéria, ao jornal, insinuando inclusive que a reprodução teria sido adulterada pelo responsável pela reportagem. Diante da bravata oficial amparada pela proteção sem direito à réplica da Câmara de Veredaores, resolvi apurar as informações para que a verdade sobre o caso pudesse vir à tona. O que encontrei agora, ao longo da apuração, além de documentos originais fraudados, foi a constatação testemunhal das irregularidades apontadas, crimes previstos no Código Penal e a falta de responsabilidade de quem deveria agir e assim não o fez, o que também é crime.
            
 Através de uma visita surpresa, sem hora marcada, encontrei as servidoras Rachel das Graças Ferreira e Sílvia Maria de Souza - a primeira, enfermeira cedida pelo Governo Federal para trabalhar no Posto de Saúde da Chacrinha, e a segunda, auxiliar de enfermagem no mesmo posto, ambas com mais de 25 anos de experiência no serviço público.
            Na oportunidade, levei ao conhecimento delas o processo administrativo que iriam responder devido às acusações públicas feitas por Sandra Ribeiro de que teriam sido elas as responsáveis pelos “enganos” encontrados nos cartões de vacina. Diante da cópia da publicação feita pela prefeita, abrindo um processo administrativo contra várias profissionais, teriam ficado indignadas e se propuseram a falar tudo que sabiam sobre o caso, com riqueza de detalhes.
            Foi quase uma hora de conversa gravada, com autorização das funcionárias, sobre o caso e com direito a pontos minuciosos a respeito das falsificações e de quem teria tido acesso aos documentos e às graves denúncias até então engavetadas até a data das publicações pela Secretaria de Saúde e pela prefeitura de Lavras. 

Os cartões foram adulterados para que metas de vacinação pudessem ser atingidas pela prefeitura de Lavras para sair do último lugar em relação aos 50 municipios que compõem a região a qual Lavras pertence.

O  INÍCIO

            Segundo a enfermeira Rachel Ferreira, as falsificações foram detectadas por ela após receber pedidos da diretora de Saúde, Sandra Ribeiro, para que cartões fossem enviados até ela, sem, contudo, falar os motivos para os envios. Segundo Rachel, quando os cartões foram reenviados pela diretora ao posto, as adulterações, relacionadas às crianças do Poso da Chacrinha, foram descobertas.

OS  PERSONAGENS

            Rachel teria então procurado Sandra Ribeiro para saber o porquê dos documentos terem sido adulterados e teria recebido a resposta de que foram adulterados por suas funcionárias, na Secretaria de Saúde, onde foram feitas as anotações, mas que não teria nenhum problema em relação a isso. Após averiguar, a servidora disse que estranhamente, Sandra praticava o mesmo procedimento em outros postos da cidade. Por temer responsabilidades futuras, diante das falsificações, Rachel teria procurado por Vanessa Abrãao, coordenadora de Vigilância Epidemiológica, e pela enfermeira e ex-secretária de Saúde, Gilza Carvalho.
            Segundo Rachel, após ter sido notificada do caso, Gilza teria ido até o Posto de Saúde para tomar ciência das adulterações e falsificações de cartões das crianças e de assinaturas.
            De posse dos dados, Gilza Carvalho teria comunicado Vanessa Abrãao, que teria dito que já sabia das denúncias e que não iria denunciar por ser contratada e temia perder seu emprego. De acordo com a enfermeira, Gilza teria então procurado o secretário de Saúde e levado a denúncia recebida, e, formalmente, apresentada ao secretário Mourão Lasmar.

A  REUNIÃO

            Ainda de acordo com Rachel, uma reunião envolvendo Vanessa Abraão, Gilza Carvalho, Sandra Ribeiro e José Mourão Lasmar, teria ocorrido no recinto da Secretaria de Saúde para tratar do assunto. Segundo a funcionária, ela foi informada de que na reunião teria sido acertado que Sandra faria um oficio à Superintendência Regional de Saúde (SRS), em Varginha, para tentar minimizar a situação caso as falsificações viessem a se tornar publicas.
            No ofício, Sandra se responsabilizaria, de forma a não comprometer a secretaria, e tiraria a responsabilidade do Mourão Lasmar, sem, contudo, ser punida ou sofrer algum processo administrativo pelo fato.
            O ofício, conforme nota publicada por Sandra Ribeiro, foi encaminhado à SRS sob o protocolo 425/2011/SMR/CPSF.

LOTES  E  ASSINATURAS

            Em seu pronunciamento na Câmara, Sandra Ribeiro disse que as assinaturas nos cartões, bem como os lotes inscritos, eram autênticos e que os lotes, então questionados pelo vereador Marcos Cherem, existiam e a repetição de alguns deles teriam ocorrido devido a “erros das enfermeiras” que não estariam fazendo sua parte de forma correta, justificando com isso a sua “intervenção” no processo de alterações dos cartões de vacina. 
            Diante das afirmações, perguntamos a Rachel Ferreira se as assinaturas constantes em alguns documentos, conforme se lê, seriam dela. A servidora negou taxativamente e disse que muitas assinaturas constantes das fichas, como sendo suas, eram falsas.
            Com a chegada da auxiliar de enfermagem, Silvia Maria de Souza, também arrolada no processo administrativo pela prefeita Jussara Menicucci, perguntamos se a assinatura constante na cópia do cartão publicado na matéria da TRIBUNA DE LAVRAS seria dela. Sem querer sequer olhar no papel, Silvia disse que tinha visto a assinatura na publicação do jornal e afirmou que não era dela. Ela fez várias assinaturas ao lado da publicação para que pudesse verificar que a dela era muito diferente da que se encontrava no cartão.
            Outro dado informado e que intriga, é o aparecimento de uma assinatura, em várias datas, sendo uma em outubro de 2011, de uma funcionária chamada Ana Lúcia. Segundo as enfermeiras, Ana Lúcia teria sido aposentada em fevereiro daquele mesmo ano e nunca mais teria voltado a trabalho ao posto. Mas, em algumas fichas, aparece uma assinatura como sendo da enfermeira que já estava aposentada há 10 meses.

AGENDAMENTOS

            De posse da cópia em mãos, perguntamos às duas funcionárias se o argumento utilizado pela diretora de Saúde, Sandra Ribeiro, de que as datas constantes em 13 de outubro como sendo agendamentos, seriam verdade. Ambas negaram categoricamente. Disseram que quando há agendamentos, as anotações são feitas a lápis, sem constar os lotes das vacinas e nem tão pouco o local onde elas teriam sido aplicadas. Na cópia publicada, tanto o lote quanto a data e o local da vacinação teriam sido “criados” e que aquelas vacinas nunca foram administradas.
            Perguntadas se é comum uma diretora de Saúde fazer ligações para as mães para saber de prováveis vacinas aplicadas nas crianças, ambas foram incisivas: “Em quase 30 anos de profissão, foi a primeira vez que ouvimos falar que alguém, de fora do posto, fizesse isso”, afirmaram Raquel e Silvia.
            Através de telefonemas, entramos em contato com aproximadamente 25 responsáveis por menores, em tese, “vacinados” pela secretaria. Todos foram taxativos: “Ninguém ligou aqui não, moço?!”.

A  OMISSÃO

            Perguntadas se a prefeita teria tido ciência do caso, elas disseram que o secretário Mourão Lasmar teria dito à época que iria levar ao conhecimento de Jussara Menicucci. Mas, segundo elas, o secretário teria tido todas as informações a respeito do caso.

O  MOTIVO

            As funcionárias disseram que resolveram falar sobre o assunto após saber das declarações da diretora de Saúde e da abertura do processo administrativo pela prefeita Jussara  Menicucci por considerarem um absurdo a intenção de serem responsabilizadas pelas falsificações de cartões, lotes e assinaturas apresentadas na denúncia.
            Indagadas se temiam represálias, elas disseram que sim, mas que a responsabilidade profissional tinha que falar mais alto neste momento, onde todos estariam se eximindo das responsabilidades e não teriam feito nada quando tomaram conhecimento das denúncias.
            As funcionárias disseram que se forem ameaçadas ou demitidas, irão buscar o Ministério Público ou a Justiça para garantirem seus direitos caso haja algum tipo de perseguição.

AS  PARTES

            Na manhã de ontem, sexta-feira, procuramos o secretário Mourão Lasmar para falar sobre as declarações das servidoras. A atendente disse que ele estava na secretaria. Ao me identificar, ela disse que iria ver se Mourão poderia atender e voltou com a informação de que ele estaria em reunião com a Vigilância Epidemiológica. Por volta do meio-dia e meia, conversamos com a diretora de Saúde, Sandra Ribeiro.
            Ao informar de que iria publicar uma matéria fundada em declarações de funcionárias, Sandra disse que não iria falar nada sobre o caso e que ele seria investigado pelo Ministério Público e sugeriu que eu não publicasse mais nada sobre este assunto.
            Por telefone, tentei falar com Gilza Carvalho na Secretaria de Saúde durante toda a manhã e no início da tarde, mas, segundo informações prestadas pela atendente Janaina, ela teria passado mal e estaria sendo atendida na UPA.
            Vanessa Abraão também foi procurada e não foi encontrada para falar sobre o assunto. No final da tarde, procuramos a prefeita Jussara Menicucci, através da sua assessoria de Comunicação. O assessor, Dieter Stein, atendeu ao telefone, tomou ciência do teor da matéria e disse que retornaria em instantes. Ao retornar a ligação, Stein disse que a posição oficial da prefeitura foi a defendida por Sandra Ribeiro no plenário da Câmara, e que cumpriu o seu dever ao abrir o processo administrativo contra as servidoras.

OS  CRIMES

            Caso seja oferecida a denúncia por parte do Ministério Público, alguns dos envolvidos poderão responder por falsidade ideológica, prevaricação e estelionato, além de colocar em risco vidas de outrem, no caso, as crianças que tiveram os cartões falsificados, como se já tivessem sido vacinadas. Em alguns crimes existe a previsão de detenção de até sete anos. O MP já investiga o caso.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ACCESS AUTHORIZED




DO TIME

Nem bem foi aprovado e já tem vereador apavorado em Lavras. Com sentenças transitadas em julgado, quase duas dezenas deles já estão com sono atrasado e só pensando na possibilidade de não concorrer em 2012. 

Através de um advogado, estou aguardando a leitura do acordão proferido pelo Tribunal de Justiça para que possa aqui divulgar os nomes dos prováveis afetados pela lei do Ficha Limpa. Um nome, que até o momento mantem-se escondido do foco mas já afetado pelo ficha limpa é o da prefeita Jussara Menicucci.

Segundo o Superior Tribunal de Justiça, dois processos, sendo eles - 2008/0225163-0, 2010/0154451-0, foram reanalisados pelo STJ, sendo um a pedido da prefeita Jussara Menicucci e outro pelo Ministério Público, sendo um negado na integra e outro provido parcialmente.  Como já há sentença transitada em julgado pelo Tribunal de Justiça e de acordo com o que prevê a lei do Ficha Limpa, Jussara poderá ficar de fora da vida pública por, no mínimo, 10 anos.  

Para piorar, o governador Anastasia determinou que não se contratasse,  direta ou indiretamente, para seu quadro pessoas que foram afetadas pela lei. Se ele levar ao pé da letra sua postura, Jussara poderá estar fora do governo. Mas sempre se dá um jeitinho, né?!! Politicamente, quem irá se apoiar com a prefeita em 2012 caso se configure a situação dela como “Ficha Suja”? . Vamos aguardar!

PERHPS LOVE

Por falar em ficha suja, a prefeita Jussara Menicucci deu mostras de que realmente existe um “namorico”, mesmo às escondidas, com o ex prefeito Carlos Alberto Pereira, o CAP. 
Para ajudar o desfile dos blocos, a prefeita teria (acredite se quiser!) alugado o carro de som do ex-prefeito para os 4  dias de Momo em Lavras. Isso mesmo !! O caminhão do som, alugado por Jussara, é do ex-prefeito CAP. 

Duas lonas, com logomarcas da prefeitura, foram colocadas no caminhão de som. Há que fale que até mesmo um conserto do som teria sido custeado pela prefeitura para que o caminhão readquirisse condições de funcionar e com isso ser alugado pelo Palácio.

Se lembrarmos 2001 a 2004, entre ofensas quase sempre baseadas no código penal, a situação beira o inimaginável.

VAZOU 

O presidente da câmara, Chapisco, descansou o feriado com a antena ligada na minha publicação sobre o projeto da câmara. Como eu havia publicado, assim que Chapisco obtiver todo o projeto, devidamente assinado, eu irei publicar o projeto em primeira mão. 

Mas para, aguçar a vontade e a curiosidade dos leitores e amenizar a duvida do presidente, aqui vão alguns dados que poderão levar o projeto a uma revisão por parte do MP. 

O projeto arquitetônico, assinado pela arquiteta Danielle Brito Figueiredo, foi reprojetado para uma área de construção de aproximadamente 2.900 metros quadrados e, ao contrário do que fora dito pelo presidente Chapisco, terá sim garagens privativas para os vereadores da casa. Serão 14 vagas cobertas para carros. A rua, acordada junto ao MP, terá 4 metros e meio de largura com passeio e um só lado com a medida de 1 metro, o que fere o acordo judicial e o plano diretor da cidade. 

Ou seja, vagas publicas foram simplesmente extintas no centro da cidade, área de maior gargalo em relação ao trânsito e as medias acordadas foram simplesmente ignoradas. Eita!!

Aviso: Presidente, não abra email com vírus, viu ? eles podem prejudicar o "sistema".

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

COMO VOU FAZER AGORA????




ACIMA DO BEM E DO MAL

Um coisa ninguém pode negar. A prefeita Jussara Menicucci é uma mulher de peito.
Recentemente o presidente da Câmara, Chapisco, e o assessor jurídico, Dr. Antônio Hamilton, foram denunciados pelo Ministério Público por contrataram, através de dispensa de licitação, o  escritório advocatício de Belo Horizonte Lima Netto, Campos, Fialho, Canabrava Advogados. 

O contrato foi analisado pelo Dr. Eduardo, representante do Ministério Público, e, no entendimento do RMP, a forma de contratação foi considerada ilegal e com isso duas ações cíveis e duas criminais foram apresentadas à justiça devido ao contrato não ter seguido a lei de licitações e por irregularidades no objeto do contrato. Com isso, os bens dos envolvidos tiveram o pedido de bloqueio judicial, acatado até então pela justiça. Daí é que aparece a prefeita Jussara Menicucci. 

Estranhamente, na sexta feira de carnaval, a prefeita publicou a ratificação do contrato por inexigibilidade do mesmo escritório que o presidente da câmara contratou, também por inexigibilidade ! Mesmo sabendo dos processos que os aliados, Chapisco & Cia, estão respondendo, a prefeita acaba de fazer o mesmo tipo de contrato com o dito escritório belorizontino que está na mira do MP. 

Será que o MP vai ficar sabendo disso ?!!! É melhor ninguém falar nada, não é mesmo ?!!


NINGUÉM VAI PERCEBER !!

O novo projeto da Câmara poderá dar muita dor de cabeça para Chapisco (mais??????????). Isso  mesmo. Na semana que vem ele deverá receber o novo projeto arquitetônico do prédio, já adaptado para o novo formato exigido pelo MP. 

No acordo em juízo, Chapisco se obrigou a reconstruir a rua, com leito mínimo de 5 metros e obedecendo ao plano diretor da cidade. Foi aí que Chapisco escorregou. De acordo com o plano diretor, conforme acordado em juízo, o leito mínimo em Lavras é de 7 metros, com passeios de 1 metro e meio de largura nos dois lados da rua. 

No projeto que Chapisco deverá receber o leito deverá ser 4 metros e 80 e os passeios praticamente deverão ser “extintos”, tamanho a redução que sofrerão no projeto. O assunto teria sido discutido pessoalmente com o presidente que mandou “deixar como está”, ou seja, quase sem passeio. 

Outro aspecto que poderá chamar a atenção eé a não obediência ao terreno da igreja que teria sido simplesmente “incorporado” pelo novo projeto.   

Assim que o presidente receber o projeto, publicarei aqui em primeira mão as fotos do novo croqui do projeto que ainda poderá ser barrado na justiça por não cumprir o acordado. Será que aqueles que moveram a Ação Popular vão aceitar passivamente?! Sei não !!


LIMPANDO AS GAVETAS

Com a votação do Ficha Limpa, muitos vereadores atuais e outros que foram sacados pelo voto, já começam a enxergar um panorama obscuro em relação a 2012. Com uma ação popular, 15 vereadores foram condenados em segunda instância e estariam fora do páreo em outubro. A grande maioria faz parte da base da prefeita e aguarda ansiosamente para tentar voltar às 17 cadeiras que serão ofertadas em outubro.

Existe a dúvida de que se ouve ou não condenação por improbidade administrativa no acordão do Tribunal. 

Conversando com um advogado, no entendimento dele, o ato em si poderá ser considerado como improbo e com isso o promotor poderá entender que eles foram sim afetados pela nova lei. 

Caso seja assim o entendimento, aproximadamente 20 figurões estarão fora da urnas em 2012. A renovação da câmara poderá chegar a 90 %. Com a ficha suja, quem vai querer negociar apoio com os vereadores entao afetados?! Só se for doido politicamente!

Vai dar briga de foice pelas cadeiras do legislativo.




quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

EXCLUSIVO: JUSTIÇA NEGA PEDIDO DA PREFEITA JUSSARA MENICUCCI CONTRA JORNALISTA





JULGADO IMPROCEDENTE

A prefeita Jussara Menicucci acaba de sofrer mais  uma revés no campo jurídico. Após eu ter divulgado cópias de documentos que comprovariam que a prefeita estaria passeando  em um shopping, considerado como um dos mais luxuosos da capital paulista, a prefeita, além de conseguir dois mandados de busca e apreensão em minha casa para que se as provas obtidas por mim fossem apreendidas . Foram dois mandados. Em nenhum, como havia no pedido do mandado, nada de ilícito fora encontrado em minha casa.

Não satisfeita, a prefeita ajuizou uma ação no fórum local pedindo que a justiça me obrigasse a devolver os tais documentos e também que autorizasse nova invasão em minha casa para, mais uma vez, tentar obter as provas que poderiam incriminar a prefeita por uso indevido de dinheiro público. A prefeita foi além. Pediu, de forma liminar, que o pedido de invasão fosse feito antes mesmo que eu pudesse contrapor ao pedido, oque fora negado pelo Juiz da comarca de Lavras.

Agora, ao analisar o processo, a prefeita Jussara Menicucci acaba de sofrer mais uma derrota pela justiça. A prefeita, membro de um partido que se diz democrático, acaba de ter negado um pedido, nada democrático, de invasão a casa de um jornalista em busca de provas que em tese comprovariam a malversação de dinheiro público com jantares, bebidas, cafés finos e outros gastos em um shopping enquanto, na prestação de contas da viagem, estaria ela em visita a empresários do ABC paulista. O juiz que analisou o caso julgou o pedido da prefeita como "improcedente".

Com a decisão da justiça, finda o processo e aparece mais uma face de uma cena da política lavrense, capitaneada pela mascara da democracia e tendo sob ela a “cara de ferro” de uma política intimamente ligada a métodos ditatoriais. A justiça pode até ser lenta, mas não falha se analisada com os olhos da lei.

No próximo dia 24, as 3 da tarde, mais um julgamento poderá colocar pessoas muitos próximas da prefeita no rol do culpados. Aguardem!


A CONTINUAÇÃO DA FARSA

Sandra Ribeiro, cargo de confiança de Jussara Menicucci, apontada como a mentora das falsificações dos cartões de vacinação, após utilizar do plenário da Câmara para tentar desmentir a matéria publicada por mim, tentou explicar mas se complicou ainda mais. 

Sandra Ribeiro disse que na falha das coordenadoras de postos e da vigilância sanitária, bem como de todas as enfermeiras que atua na secretaria de saúde de Lavras, passou "a cuidar das crianças de Lavras". Sandra disse que as marcações nos dias de feriados seriam agendamentos, o que não é verdade. Diante das afirmações, obtive informações junto a SRS de Varginha sobre procedimentos que deveriam ser feitos nestes casos e obtive algumas respostas. São elas: Nos cartões, as marcações a caneta são feitas quando as crianças são vacinadas. 

Sandra Ribeiro disse também que, diante da omissão das enfermeiras, ela mesmo teria ligado para as mães para se certificar de que as crianças teria sido vacinas. Sandra disse também que não foi procurada na secretaria de saúde por mim por mim, conforme eu havia dito em minha matéria. Sandra Ribeiro mentiu. Conversei por exatos 3 min e 44 segundos com a secretária de Sandra Ribeiro. A ligação, conforme obriga em casos graves como estes, foi toda gravada e poderá ser conferida também através de minha conta telefônica, caso queira a servidora. 

Em Lavras são milhares de crianças atendidas nos postos mas, diante da denúncia, procurei pelas mães das crianças que tiveram suas fichas adulteradas para saber se teriam recebido algum telefone. Dos 31 menores envolvidos, consegui falar 23 responsáveis. Em todos os contatos, a resposta foi única: “Não recebi telefonema de ninguém”.

Para piorar, os dados lançados nos cartões de vacinas, como se tivessem sido feitos por postos de saúde mas que na verdade teriam sido realizados em uma clinica particular, segundo Sandra Ribeiro, envolvem agora a clinica particular “Vacini”, de propriedade de um sobrinho da prefeita! Segundo a DRS, o computo de vacinas particulares como que feitas pela secretaria de saúde, são proibidas. Na câmara, Sandra disse que as vacinas feitas em clínicas particulares são todas computadas como se fosse fossem em postos públicos.  Eita!!

Para piorar, na terça feira, Sandra Ribeiro visitou vários postos em busca dos cartões originais dos envolvidos na denúncia sem dizer o que faria com tais cartões. Segundo a DRS, é proibido a retirada dos cartões da unidades de atendimento. Nos postos, enfermeiras se movimentam para apresentar uma denuncia ao Corem contra Sandra Ribeiro por ter jogado a culpa das adulterações na conta das profissionais dos postos de saúde. 




NA BOCA DO FORNO

A obra da câmara movimenta os bastidores da casa legislativa. A coisa anda tão sigilosa (deveria ser pública) que um advogado teria recomendado a um “parceiro” muito sigilo porque as coisas estariam vazando e chegando até um blog e eles estariam com medo da “coisa” desandar. 

Segundo a fonte que percorre os corredores quentes da câmara, ainda essa semana um novo orçamento deverá ser entregue ao presidente, incluindo o novo projeto arquitetônico e a nova planilha de custos. 

Assim que chegar nas mãos de Chapisco, informo para os leitores deste blog.


FICHA LIMPA

PS*. Hoje, as 2 horas d atarde, começa o julgamento do Ficha Limpa. 20 figurões da política lavrense estarão com os olhos vidrados na TV Justiça para assistir. Dependendo do resultado, todos começarão a repensar os rumos que seguirão. Um deles poderá estar vedado: o da política!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

TROUXE O PEDIDO DO VEREADOR????


CORRE-CORRE

O anúncio da construção das novas casas do programa “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal, fez com que a prefeita Jussara Menicucci, diferentemente dos outros anúncios anteriores, antecipasse de forma muuuito antecipada o cadastramento  das famílias que poderão se habilitar às unidades da Caixa.

A secretaria Belkiss Ariana, investigada pelo MP por possíveis favorecimentos, já começou a “articular” em sua mesa junto a interessados e vereadores da base que já estariam buscando garantir algumas indicações no programa.
Havia a expectativa de que a escolha seria feita pela Caixa Econômica, gestora do programa mas, diante de informações obtidas dentro da secretaria de assistência social, os nomes serão pré escolhidos pela pasta de Belkiss. Segundo um vereador que já começa a frequentar a pasta de cidadã de Nazareno, “tá na hora de buscar alguma ajuda, fora a cota”. Enigmática a frase do edil.

TIRA O “R”

Dias atrás, durante um encontro com prefeitos para se negociar as internações e atendimentos feitos em Lavras no Urpa, a prefeita Jussara Menicucci teria confirmado uma informação que publiquei, mas sem nenhuma repercussão significativa.

 A prefeita Jussara teria assumido aos prefeitos e gestores que a URPA, no fundo não e URPA e sim uma UPA. A prefeita disse que o nome URPA fora um “erro” do engenheiro contratado por ela e que hoje o entendimento de que a unidade tem a obrigação de atender a região é equivocado. 

Diante do argumento de Jussara fora proposto aos prefeitos e gestores que cada paciente atendido em Lavras custaria aproximadamente R$ 80 por cabeça. Como o dinheiro não pode ser repassado a título de pagamento por serviços então pagos pelo governo, a prefeita achou uma solução muito conveniente para todos. Jussara sugeriu que os atendimentos fossem feitos pela Santa Casa e que as prefeituras repassassem o dinheiro diretamente para os hospitais.

Alguns prefeitos chiaram e não concordaram com a proposta. Agora, estudos serão feitos com o Vaz Monteiro e Santa Casa para viabilizar a “coisa”.
 
Bem que eu falei que a URPA não existia!!! Na verdade e Unidade de pronto atendimento. A URPA, inaugurada pela prefeita e até pelo secretário de estado e hoje deputado federal, Marcos Pestana, na verdade foi um grande engôdo político em ano eleitoral.

MEDIÇÃO BOA

O presidente da câmara, Chapisco, que estaria aguardando com muita ansiedade a votação do Ficha Limpa pelo Supremo Tribunal Federal, se reuniu hoje na câmara com um engenheiro e representante da empresa que irá executar a obra/novela  da câmara. Um arranjo teria sido combinado com o engenheiro da cidade que irá executar parte do projeto, mas em nome da empresa Sildan.

O profissional lavrense fará boa parte do trabalho, mas o recurso virá pela Sildan que, em tese, teria vencido a licitação. Chapisco disse que precisa começar a obra logo pois precisa inaugurar o prédio este ano por ser ano político.

Nos bastidores há a informação de que existam alguns interessados não no prédio e sim no pagamento de medições para a empresa, ora responsável pela obra. A obra receberá aditivos escalonados até o final dela, mesmo com uma metragem menor devido a redução do terreno.

O MP está investigando a forma de contratação da empresa e seus valores. Depois não digam que eu não avisei.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

DEPOIS TE DOU O RESTO!


TEM QUE PAGAR!!!

Funcionários do Palácio estão, digamos, “muito contrariados” (para não falar um palavrão impróprio) com a prefeita. Entre eles a temida classe dos médicos e enfermeiros. O motivo da fúria teria sido uma lei, votada no meio de um ‘bolo” no ano passado que causou uma redução de 20 % nos salários de médicos e enfermeiras e contratados.

Outras categorias também foram afetadas e muitos contratados pela prefeita, em cargos por ela destinados, também estão soltando fogo pelas ventas, como diria os mais antigos.

A lei, enviada para a câmara pela prefeita, continha uma “armadilha” para os salários de muitos servidores. Há ate mesmo a possiblidade de greve dos servidores que tiveram redução em seus salários.  Mas, do planalto central, a prefeita,  interpelada por um dos seus mais próximos, emanou uma solução um tanto quanto “esquisita”. Jussara teria ordenado que se fizesse uma “folha a parte” para acalmar os médicos que estão em polvorosa e disse que achará uma formula para amenizar a situação causa por ela através do próprio projeto.

A solução que a prefeita poderá tomar é a seguinte: Jussara Menicucci poderá autorizar o RH a pagar o que deixou de ser pago através de pagamento a titulo de insalubridade. Isso mesmo!! A prefeita, para tapar o rombo de insatisfação daqueles que tiveram seus salários afetados, estaria pensando em autorizar o pagamento, a título de compensação, como “insalubridade” (????) para os afetados.

Caso a medida venha a ser tomada, a prefeita poderá incorrer em crime. Para se pagar insalubridade é preciso de um laudo médico que ateste a necessidade e o direto ao empregado. Caso o pagamento seja feito de outra forma, a prefeita poderá ser responsabilizada.

Outra medida, tomada pela prefeita, foi a troca do nome de alguns cargos que estariam gerando estranheza na secretaria de saúde. Sai artista plástico ( tem isso????????), entra artista de oficina operacional. Eita!! Se o Ministério Público souber disso..............

O NEGÓCIO É ME GARANTIR!

Dois políticos andantes, que gostam de percorrer as avenidas da Ufla em um constante vai e vem, travam longas conversas entre seus vários passos. Entre uma conversa e outra, o assunto sucessão vem a tona e outros mais confidenciais também.

De olho e em busca de um piso firme seja em que lado for, um deles, em tese, do lado de oposição, teria interpelado o companheiro de outrora para que um “chegado” pudesse conseguir uma colocação melhor, e, porque não dizer, um provento mais satisfatório ao final do mês ao protegido. 

Ao ouvir o nome do indicado, o companheiro de caminha teria torcido o nariz por acreditar que o indicado não seria de confiança. Entre um argumento e outro, o pedido do colega foi aceito e os proventos devidamente ajeitados na casa onde labuta. 

Relações, mesmo que secretas, vazam, não é mesmo ?!! Vergonhoso...

NÃO SEI DE NADA!

A prefeita, na segunda feira, usou o seu facebook para tentar dizer que não foi ela quem autorizou a concessão exclusiva para a AutoTrans. Pois bem. Lendo a cópia do contrato, uma coisa me chamou a atenção. Nele a prefeita, em 2007, autoriza a empresa AutoTrans a ceder sua concessão à empresa Turilessa , o que, creio eu, é passível de entendimento contrário por se tratar de um cessão de contrato público para uma terceira empresa, com cnpj diferente ao da empresa vencedora.

A prefeitura autorizou a operação em 23 de março de 2007, com total anuência da prefeita Jussara Menicucci. A coisa é tão nebulosa que o nome da empresa que teria repassado o contrato continua estampado nos ônibus como sendo Autotrans, sendo que na verdade a empresa que ora detém o contrato é a tal “Turilessa”. Estaria a empresa Turilessa utilizando do nome de terceiros de forma indevida? Senão, porque não está estampado de forma garrafal Turilessa nos veículos da empresa? Ou seja: a cessão do contrato foi feita com anuência da prefeita e existe a disposição de nao se mostrar publicamente a negociação.

Caso fosse de interesse da prefeita, de acordo com o contrato, uma nova licitação e a concessão param mais empresas poderia ter sido feita, levando-se em consideração o interesse publico em questão.  A prefeita tentou explicar, mas piorou a situação.  O preço da passagem em Lavras é mais caro do que em 11 capitais do Brasil !! Eita!!

Por falar em ônibus, apartamento em BH  tá caro, né?!!!!Nossa......

Em relação a denúncia das falsificações das fichas de crianças por uma ocupante de cargo em confiança da prefeita, ela nada disse.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

EXCLUSIVO: A VACINAÇÃO FANTASMA



Classificada como a cidade em último lugar na gestão de programas de saúde, Lavras fora então classificada em 50º lugar. A posição, vexaminosa para uma cidade considerada pólo na região, causou um furor na prefeita de Lavras, Jussara Menicucci, ora responsável pelos resultados obtidos por suas secretarias e coordenações.

A ORIGEM

A notícia, publicada com exclusividade por mim, gerou um grande mal estar entre a prefeita e o governo do Estado, que teria divulgado, oficialmente, o ranking das cidades que melhor aplicaram verbas na saúde em relação a projetos governamentais.

Os dados que mais afetaram a classificação de forma negativa foi o número de vacinação das crianças da cidade e que ficaram longe do número ideal. Estas vacinas são relativas a programas básicos já disponibilizados pelo governo tanto em material quanto aos recursos necessários. Ou seja, bastava apenas a aplicação das vacinas e o alcance das metas. Pois bem, eis que vem a solução milagrosa para “a coisa”.


O ENREDO


Longe das metas e sem uma visão clara de como chegar a elas, uma funcionária, a qual, até que se prove o contrário, merece o condão da presunção de inocência, S.R, diretora dos programas de saúde da SecSau, cargo de confiança da prefeita, teria visitado os postos de saúde de Lavras e analisado as fichas das crianças atendidas nas unidades e, de posse de nomes e endereços, sobre o pretexto de atualizar dados cadastrais, teria passado a ligar para as mães para confirmar alguns dados e com as informações em sua posse, teria retirado das unidades as fichas e simplesmente alterado os dados dos atendidos nos postos de saúde.

A ENGRENAGEM


Segundo a fonte, vacinas foram lançadas como se tivessem sido aplicadas e dados, de responsabilidade de enfermeiras dos postos teriam sido assinados de forma fraudulenta como se fossem várias funcionárias, além de assinar também em nome de uma ex-enfermeira, que hoje está aposentada e que não teria nenhuma ligação com o programa de vacinas da secretaria de saúde.

Outro dado que chama a atenção, é de que alguns lançamentos feitos apresentavam a mesma letra, sendo que, originalmente, seriam de pessoas diferentes. Além disso, datas das prováveis vacinas aplicadas não estariam batendo com calendários de funcionamento dos postos e estariam apresentando discrepâncias grosseiras em relação ao cronograma de funcionamento.

Algumas vacinas foram lançadas nas carteiras de vacinação como se tivessem sido aplicadas, colocando em risco a saúde dos menores pois, de acordo com as fichas, elas, em tese, já teriam sido vacinadas e portanto não receberiam uma outra dose futura, ficando descobertas em relação à sua imunização e colocando a vida, salvo engano, de aproximadamente centenas de crianças, em risco.

ABAFANDO O CASO


Segunda a fonte que teria conseguido documentos, em tese, originais, nos postos de saúde, de posse de vários documentos teriam levado a denúncia até a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Vanessa Abrãao  e a ex-secretária de saúde, Gilza Carvalho, para que a denúncia pudesse ser levada ao secretário de saúde, Jose Mourão Lasmar, para enfim providenciar  medidas em relação ao caso. Existe uma informação que dá conta de que o caso poderia não ter sido denunciado e estaria sendo abafado na sua origem pelas pessoas aqui citadas. Até o momento, não se sabe se a denúncia teria chegado oficialmente ao secretário e a prefeita.

A INÉRCIA


Extraoficialmente, o caso teria sido tratado nas muralhas do Palácio a fim de tentar “consertar” a situação.


O OUTRO LADO


Procurada hoje à tarde na Secretaria de Saúde, segundo uma funcionária com prenome Tatiana, a servidora S.R estaria de folga até a próxima quinta feira. Indagada se saberia falar sobre o caso, a servidora disse que “isso” ( o caso)  seria apenas “boato” e que as vacinas teriam sido aplicadas. Entre outros quesitos, ao perguntar como que crianças teriam sido vacinadas no dia 13 de outubro, feriado prologando em Lavras, a mesma teria afirmado que as vacinas poderiam ter sido aplicas em um mutirão. Ao questionar em qual posto o “provável mutirão” teria sido feito, a mesma não soube apontar em qual teria ocorrido o dito “mutirão”.


Ao analisar o enredo que mais parece uma pagina de “estórias” trazidas de um livro de horrores, prefiro estar no nada honroso 50º lugar, do que a acreditar que a vida de crianças, como meus filhos e seus filhos, estariam sendo tratadas com tanto descaso e irresponsabilidade por parte da prefeitura de Lavras. 

O espaço está aberto tanto para a servidora  S.R, quanto a secretaria de saúde e os outros envolvidos , caso queiram e possam se manifestar.