ME FEZ LEMBRAR DA INFÂNCIA...

TARTARUGA BRANCA

O movimento grevista deflagrado pelos servidores da saúde acertou em cheio o fígado do Palácio. A prefeita teria ordenado ao assessor jurídico que se encontrasse uma formula para impedir a paralisação. O dito assessor entrou com uma pedido na justiça pedindo que fossem mantidos 60% dos funcionários em seus cargos. O Juiz, Dr. Núbio de Oliveira, não acatou o  pedido, legitimando o direito de greve, não estipulando o numero mínimo de servidores que deveriam manter em funcionamento os serviços da área de saúde, determinando somente que o atendimento emergencial fosse mantido à população. Foi uma derrota jurídica e política para a prefeita. Diante disse, com o inicio da operação batizada por mim de “Tartaruga Branca”, a prefeita determinou ao secretário Jose Mourão Lasmar que fossem rastreados identificados os servidores que estariam aderindo à paralisação para que, segundo informações que saltaram a porteirinha, fossem os rebeldes, no futuro, “remanejados” para setores e postos, em tese, “de maior dificuldade” de trabalho.  Pela manhã, alguns agentes de saúde disseram que teriam sido dispensados porque os postos (de saúde) estariam sendo fechados em apoio à greve.  A operação “Tartaruga Branca” está botando muita gente pra correr dentro do Palácio.

GUT !! GUT !! GUT !! QUER UM DOCE ?!!

Na segunda feira, após o final da reunião da Câmara, o vereador Anderson Garçom me convidou para uma conversa. Durante a “prosa” Anderson tentou passar que um ex assessor, que antes dizia que o assessorava, já não pertence ao quadro de seu partido.  Segundo o edil, o ex assessor estaria “assessorando outra pessoa”, sem dizer o nome, e que teria inclusive “ganhado um partido” para fazer o “serviço” proposto. Entre os motivos do rompimento, segundo o vereador, alguns me deixaram de cabelo em pé. Em um específico, durante a explanação do vereador Anderson em seu gabinete, a todo tempo acompanhado do seu filho Otávio, ao ouvir a história propalada pelo vereador, a toda hora, não sei por qual motivo, vinha em meu pensamento uma lembrança de uma certa CPI encabeçada pelo senador Magno Malta. Mas como sempre digo, vida pessoal ou sexual de quem quer que seja não me compete falar aqui. O vereador disse que pretende anunciar na próxima segunda feira que o ex-assessor não mais faz parte de sua assessoria parlamentar. A se comprovar.

TEM QUE SER EU !

Como eu havia dito aqui na última postagem, a manobra para retirar o projeto das 6 horas, de autoria do vereador Marcos Cherem, foi levada a efeito. Chapisco, que chamou a atenção de todos ao presidir a sessão câmara com uma medalha dependurada no pescoço, sobrestou o projeto mesmo havendo a posição favorável da comissão que o analisava e “atrasou” a votação. De dentro do Palácio vem a informação de que vem aí uma tentativa de se inverter o bônus da redução de jornada. A prefeita estaria pensando em legitimar as 6 horas através de um ato discricionário do seu cargo (que não o quis fazer antes) e com isso melar o projeto do vereador de oposição. Caso seja levado a efeito o plano para minimizar o efeito negativo imposto à prefeita,  vereadores da bancada, que teriam se manifestado contra o projeto a pedido da prefeita, ficarão com cara de bobos perante os servidores municipais. Caso o projeto seja levado à votação, os mesmos vereadores terão que, publicamente, dizer sim ou não aos servidores. Que sinuca de bico !

Atenção leitores, no fim de semana, publicarei um artigo que levará eleitores do PSDB e do PT a uma profunda discussão de crise existencial. Até lá!