ASTUTO DEMAIS

 

CERTEZA DA INÉRCIA

Na semana passada, após eu publicar no meu blog que uma empresa de BH teria vencido a “licitação” para dar manutenção nos carros da prefeitura e que um servidor, contratado pela prefeita, poderia estar envolvido com a empresa, intermediando serviços e realizando os “consertos” aqui em Lavras, cabendo à empresa de BH somente emitir as notas fiscais para que a prefeitura pagasse o “serviço”.

Pois bem. A prefeita, que  acreditava que teria “matado” a minha fonte com uma série de afastamentos, errou o tiro e a minha fonte, sã e salva(o) me disse que a minha publicação foi impressa e colocada na mesa da prefeita, deixando-a furiosa devido a denúncia .

Uma reunião foi convocada com alguns servidores e o dito servidor envolvido na denuncia teria, no primeiro momento, sido afastado temporariamente. Dois dias depois, certaza que nada aconteceria sobre o caso, o dito servidor voltou a “comandar” os trabalhos no pátio. Antonio Moura teria batido de frente com o dito funcionário mas foi “voto vencido”. Pelo jeito, uma série de “sumulas vinculantes” podem estar sendo guardadas para num futuro próximo serem usadas a favor de um próximo (a) prefeito(a).

TÁ SOBRANDO !

Uma viagem a Belo Horizonte em uma van da prefeitura custa aproximadamente R$ 180 reais entre combustível e diária para o motorista. Mas, o serviço que antes era feito por funcionários da prefeitura agora, a pedido do Secretário de Saúde, que alias anda sumido da secretaria, foi terceirizado para uma empresa privada.

Agora, cada viagem a Belo Horizonte não sai por menos de R$ 500 reais. Mourão parece gostar de alugar carros. Dias atrás teria alugado dois carros populares por R$ 5.200 reais por mês e ninguém questionou sobre isso. Agora o custo de uma viagem para BH subiu 200%. Pode parecer bricandeira, mas infelizmente não é.  

ALFINETADA REAL

Em um evento cultural no último sábado, onde fui convidado por um amigo para fazer a apresentação, estava presente, como convidada, a prefeita Jussara Menicucci. De forma respeitosa e cordial, durante a cerimônia a convidei para fazer uso da palavra sobre o amigo e sobre o evento ao qual participávamos. Sem me cumprimentar, Jussara usou uma parte de seu discurso para dizer: “....apesar da raiva e do ódio....”. Todos os presentes perceberam que era uma alfinetada direcionada a mim.

Como eu não poderia ser indelicado em usar um evento de um amigo para transformar em um evento pessoal de para desaforos pessoais, de forma “astuta”, preferi manter a linha, educação e o bom senso que ainda me resta e em respeito ao anfitrião fiz o meu silêncio.