COMO ASSIM ?????

ALÉM DA BOA INTENÇÃO

Lavras, 05/09   08:52 h

Anunciado para hoje, a divulgação do resultado do processo seletivo da Câmara poderá gerar expectativa e frustração ao mesmo tempo para todos os candidatos inscritos. Segundo informações, uma professora teria, por indicação de um vereador, sido contratada para corrigir as provas de redação.

O que chama a atenção é que no edital, que rege o certame, consta textualmente que as provas seriam corrigidas pela comissão responsável pelo processo, o que em tese seria de competência dos vereadores Tilili e José Marcio, além da servidora Silvânia e do próprio assessor jurídico da Câmara, Dr. Paulo Oliveira. Sendo assim, a professora contratada, após a publicação do referido edital, não teria legitimidade para fazer a correção por não pertencer a referida comissão como prevê o edital. Além disso, uma confusão matemática poderá colocar por terra todo processo. 

No texto do edital diz que a redação terá valor de 5 pontos e a prova de conhecimentos terá valor de 5 pontos, totalizando 10 pontos. Porém, no texto do edital, está previsto que: “...serão classificados os candidatos que obtiverem nota maior ou igual a 6,0 (seis) na prova escrita de conhecimentos, sendo aprovado(s) aquele(s) com maior nota, de acordo com o número de vagas estabelecido neste edital. Serão eliminados do certame os candidatos cuja pontuação for inferior a 6,0 (seis) pontos.”. Sendo assim, como alguém teria condições de alcançar a nota 6 se o teto máximo a ser atingido seria 5 ? Confesso que já quase enlouqueci a calculadora para tentar achar uma formula para chegar ao número e não consegui. 

Outra questão que poderá, caso seja confirmada, complicar ainda mais caso haja questionamentos é uma suposta violação a prova de redação. Segundo uma informação, que em tese seria até positiva para evitar algum tipo de favorecimento, dá conta de que os cabeçalhos onde continham o nome do candidato, bem como a sua assinatura, teriam sido, digamos, arrancados, o que em tese invalida o documento do candidato.

Vale lembrar que em provas não gabaritadas como a redação, a prova é documento do aluno e qualquer tipo de rasura que impossibilite a identificação ou que possa colocar em xeque a autenticidade da autoria e do candidato, a torna invalida para efeitos de atribuição de notas. 

Neste caso, caso a intenção fosse apenas ocultar o nome do candidato, a correção poderia ter sido feita por uma copia Xerox, ocultando assim o nome do candidato, e preservando a autenticidade do documento do candidato ao processo. 

Creio eu, caso as informações se confirmem, as provas de redação deverão ser anuladas e mantidas somente as notas e o processo seletivo para quem fez as provas de conhecimento, mantendo com isso os critérios de desempate previstos no edital. Que vai dar o que falar, isso vai!

Foto da referida professora durante a correção da redação na sede administrativa da Câmara. Ela não foi nomeada para a comissão do processo seletivo.

TOQUEI MC ANITTA NA FESTA DA SANTA CEIA! ...SÓ PODE!

O então efusivo filho do ex candidato Silas Costa Pereira, Flávio Unnes, que gostava de atribuir a minha a condição de criminoso por ter sido eu condenado e posteriormente absolvido pelo Tribunal de Justiça em relação a denuncias feitas por ele, parece que está vivendo um momento ruim em sua vida profissional ao ter que responder um processo na comarca de Lavras que, dentro do mundo do direito, em tese, macula a conduta do profissional de direito. 

Além dele, os renomados advogados José Sad Junior e  Marilda de Paula Silveira, estariam sendo processados por patrocínio infiel, causa esta justificada por uso de informações de um cliente pelos seus advogados contra o próprio cliente em outra ação que figuram como advogados de outra parte. 

Em síntese, traduzindo de forma popular, os advogados, em tese, teriam usados dados de um cliente contra o próprio cliente em outra ação. 

A ação teria sido movida pelo deputado lavrense, Fábio Cherem, do qual, no passado, o o escritório do qual Flavio Unnes é sócio e e no passado atuou advogando para Fábio Cherem (quem diria!) através do renomado escritório de Belo Horizonte. Segundo uma informação, um promotor teria inclusive pedido a policia civil a abertura de um inquérito para apurar o caso. 

Outra informação que chama a atenção é a de que o então advogado e Cia teriam recebido pelo serviço contratado e não realizado o serviço. Eu hein!? 

Caso sejam condenados, todos os advogados arrolados no processo poderão ter seus registros suspensos ou até mesmo cassados junto a OAB. Pelo jeito, o animus cassandi do advogado fez respingar em advogados de respeito na capital mineira que acreditam no produto vendido pelo advogado lavrense. 

O caso não corre em segredo de justiça.