O presidente da Câmara, Evandro Castanheira Lacerda, acaba de sofrer mais um reves em relação ao caso da obra da Câmara. A empresa Soenge Construções Civis anunciou ao presidente da casa legislativa que, de acordo com o contrato firmado entre a Câmara e a empresa, que desistia de cumprir o contrato de construção da obra da Câmara, sem prejuizos para a contratada em relação ao pagamento de multa e/oudevolução do montante já pago e se eximindo de responsabilidades futuras pelo não cumprimnto do contrato. Segundo a empresa, devido ao atraso da obra, o aumento do preço dos materias de construção e por já ter passado mais de 6 meses de paralisação, estaria rompendo o contrato de forma unilateral, salvaguardada por cláusulas do contrato pactuado. Diante do novo fato, o presidente terá até julho para fazer um novo processo licitatório para continuar a construção em outro local. Como o processo licitatórioi também está subjudice, em tese, Chapisco terá que aguardar a decisão da justiça para tentar até julho deste ano preparar um novo processo de licitação. Caso Chapisco não consiga levar a efeito um novo certame até o meio do ano, segundo informações, o presidente da câmara não poderá efetuar uma nova licitação no ano que vem por ser o ultimo ano de seu mandato como presidente, o que, segundo um advogado, impediria uma nova licitação.
PLANO DE FUNDO
Uma informação de bastidores aponta que a decisão da empresa sofreu uma “gerência oficial” de pessoas ligadas ao Palácio para que houvesse a decisão de abandonar a obra. Segundo a fonte, com a desistência da empresa, o processo licitatório tornaria-se nulo, dificultando a vida do presidente, tendo ele, ao final do ano, ter que devolver todo o dinheiro nãogasto aos cofres do municipio. Segundo informações obtidas, o valor a ser repassado ao final de 2011 seria de aproximadamente R$ 6 milhões de reais, oque poderia garantir o pagamento de boa parte do 13º ou seria “gasto” em obras de interesse da prefeita. Chapisco já teria, em conversas com auxiliares próximos, admitido que teria sofrido um “golpe interno”.
Com a desistência da empresa, as chances de continuação da obra são praticamente nulas.