"ROCKALIZANDO" A POLÍTICA
Os shows da Ufla estão caindo no gosto da população.
O de ontem levou quase 20 mil pessoas à Universidade e,
a exceção do som, agradou a muitos dos que lá estiveram.
No show de ontem
estrelado pelo grupo Capital Inicial, além dos sucessos de outrora e dos
atuais, o ponto que mais chamou a atenção do público politizado foi a fala do
vocalista da banda, Dinho Ouro Preto, sobre as eleições do mês que vem.
Dinho
disse que estaria pensando em votar na candidata Marina, o que causou em
agentes políticos um certo “ran-ran”
e em outros alguns sorrisos laterais carregados de surpresa e irônia.
Um alto dirigente
da Universidade, ao ouvir o discurso pessoal e político do vocalista, teria
ficado irado e ruborizado em virtude do momento político.
Indiferente, Dinho
falou claramente sobre sua preferência política mesmo sendo a festa paga com
recursos federais, advindos de um governo em plena campanha à reeleição.
Mesmo
com a saia justa, o show agradou a gregos, troianos e moicanos, para ser
politicamente correto.
COLENDA
Marcada para amanhã, a audiência do Tribunal Superior
Eleitoral que irá analisar o recurso interposto pela assessoria do prefeito
Marcos Cherem deverá colocar ponto final na pendenga. Pelo lado processual e de
direito, a tese defendida pelo grupo da ex-prefeita se apoia no “faça o que eu
falo, mas não faça o que eu fiz”(editado por mim).
Nos bastidores há a
expectativa do viés político acerca de decisão. Outros, de forma veemente,
acreditam que a coisa vai ser técnica.
Pelas ruas da cidade, sem entrar no mérito
da coisa, Marcos Cherem estaria com um placar elástico em relação ao apoio
popular.
Se Silas perder, o caminho já utilizado para BH deverá ganhar um
sentido quase sem volta. Se ganhar, terá que fazer mais do que já está sendo
feito sem contar, pelo visto, com o apoio do "seu ninho" que ao que parece sofre com as
pesquisas rumo às urnas.
1+1+1+1+= 20
De dentro das campanhas de Fábio Cherem, Dâmina CAP e
Dehon, a movimentação de assessores é grande nos bastidores. No aeroporto da
cidade, ora sai voo de Dâmina CAP, ora sai voo de Cherem.
Os destinos às vezes
são distintos. Em outros, convergentes. Assessores trabalham já com planilhas das
bases eleitorais e começam a contabilizar os votos e as possibilidades acerca
da eleição. Na base de Dâmina CAP os otimistas trabalham com aproximadamente
120mil votos.
Outros, com um prato de caldo de galinha na mão, puxam pra baixo a
expectativa e apostam em algo em torno de 80 mil. Na base de Cherem a aposta é de
que os votos devam beirar os 60 mil votos para que ele possa ter a chance de se
reeleger a estadual.
Denhon Tratores, devidamente impulsionado pelo QG, começa
a fazer o trabalho de porta a porta partindo de bairros da periferia. Dehon
quer se manter na mente do eleitorado e acredita que terá o apoio do grupo
atual para prefeito em 2016. Até lá, muita coisa ainda vai acontecer.
Dia 5
medirá e apontará o futuro político de cada um. O passado recente é uma
excelente fonte de inspiração para Dehon, Cherem e CAP.
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