VAI QUE DÁ!
Por falar
em CAP, o empresário Midas teria dito em alto no último domingo em alto e bom som que o partido do PMN vai eleger 4
deputados, custe o que custar. Para a eleição estadual, alguns nomes já começam
a pipocar internamente. Para federal, a coisa vai ser feita de forma mais
criteriosa.
CAP
enxerga que sua chance é agora e vai escolher a dedos os nomes que irão
disputar com ele para a tão sonhada vaga. Para isso, há um certo tempo atrás,
CAP conversou com sua então advogada com sobrenome de uma cidade próxima a
Lavras.
A
advogada teria garantindo ao empresário que ele seria candidato. Há quem
acredite que não dá. CAP então avisou: “não quero fazer papel de bobo na
eleição sob a pecha de sub-judice”.
Para quem
acha que não, os bastidores já estão cozinhando galo em banho Maria em um prazo
curto.
OLHA A SACOLINHA!
OLHA A SACOLINHA!
Com a chegada das férias, a coisa ficou morna. Entre assuntos
que ainda geram um certo desconforto nos bastidores está o de que a campanha
tucana(leia-se cúpula) ainda precisa saldar uma quantia de aproximadamente R$
70 mil, o que, no fundo, não creio muito. Segundo uma fonte, restaria ainda a
quantia a ser saldada pelo grupo.
Noutra ponta está a informação de que ainda
existe a intenção de se aproximar de alguns membros do TRE-MG para tentar, quem
sabe, uma reversão das posições já emanadas. Nas redes sociais, onde militantes
saltitavam em cima da possibilidade de reassumirem seus cargos, o indicativo de
assiduidade em prol da causa caiu a quase zero.
No retorno das atividades da
Câmara já é esperado uma mudança de comportamento de alguns vereadores que
andavam no muro político dentro do legislativo.
PARECER RUIM
Por falar em TRE-MG, uma informação ainda não confirmada da
conta de que o procurador do Tribunal teria emanado um parecer no processo que
teria cassado Possato, sua irmã e o prefeito de Lavras por publicações e
uso do facebook. Segundo uma fonte, o promotor teria dado parecer contra a decisão e,
conforme a informação, teria sinalizado pela anulação da sentença de primeira
instância.
Mas outro passarinho assoviou que o caso vai para mesa de julgamento
do Tribunal, com o parecer do promotor, para ser julgado os recursos
interpostos. Se a informação se
comprovar, a sentença poderá (eu disse poderá) ser revista pelo Tribunal.
Na
ponta do processo, uma das partes já ensaia levar a coisa até os cafundós para
tentar, de forma “felixciana” se apoderar da cadeira do Palácio. Por falar em
cadeira, o STF já teria marcado data para o julgamento do Mensalão Mineiro.
Quero acompanhar se documentos e nomes serão desentranhados do processo.
BALANÇO INICIAL
No findar do primeiro semestre do mandato do prefeito
Cherem, o balanço é prejudicado pela inércia acometida devido aos entraves jurídicos
e políticos ocorridos. Arriscaria a
dizer que tecnicamente o balanço é positivo, tendo em vista o saneamento de
contas e os buracos encontrados e que de certa forma impediram algumas ações
práticas. Ações de retidão administrativas foram feitas e o resultado deverá começar
a aparecer ainda, quiçá, no segundo semestre.
O que o prefeito não pode se descuidar é
da exposição dos seus feitos e da parte política. Alguns nomes ligados à administração
da ex-prefeita e que começam a figurar na janela da atual (o que coloca em certo risco a
parte política e, ao mesmo tempo, esmorece a sua base ainda em formação) começam a dar sinais de que estariam, lentamente, corroendo o animus dos poucos e bons aliados que caminharam lado a lado até o dia 2 de janeiro de 2013. Se for feita uma pesquisa interna, sem a bolha protecionista em formação, descobrirá que o que aqui profetizo é a atual realidade.
No passado recente, CAP fez um governo técnico
considerado bom e, devido a bolha criada em seu entorno, deixou de enxergar as
ruas e os seus súditos, que enfraquecidos, desculpe o trocadilho, o enfraqueceu junto aos
servidores municipais e na última hora fizeram migrar seus votos. Há que se ter cuidado redobrado para não dar margens para repetições de episódios da história recente e prejudiciais aos votos.
É preciso,
obrigatoriamente, olhar para trás e enxergar o caminho, os passos e quem os
acompanhava. Entre ações burocráticas e
o campo político, existe uma linha tênue que os separa, mas, ao mesmo tempo, um
abismo que, em qualquer desequilíbrio, torna o caminho das urnas perigoso
demais.
Ao final fica a lição ilustrada por CAP sobre a política de Lavras: é
preciso olhar para todos os lados e não esquecer o passado. Os votos são
captados nas urnas e para que cheguem até ela é preciso mais de todos (os que
realmente compõem a base) que o cercam.
Precisamos de um governo técnico e responsável,
disso ninguém duvida e está sendo feito. Mas, a política não se faz apenas com caneta e vontade. É
preciso um pouco mais. Entre mortos, esquecidos e feridos, o saldo atual, tecnicamente,
é positivo.
O saldo político, ainda em fase inicial, será medido logo após uma definição do campo
jurídico que caminha já para um cenário mais aberto e facilitador a partir do
segundo semestre, de onde, de forma mais tranquila, poderá começar a mostrar e atuar de forma ainda mais eficaz, sem obstáculos.
FÉRIAS NECESSÁRIAS
Informo aos leitores que, devido ao período de férias do legislativo e consequentemente das atividades políticas mais interessantes, ficarei alguns dias sem postar devido aos estudos que preciso fazer para tentar
prestar o exame da OAB no início de agosto e também apresentar minha monografia.
Até lá, conto com a colaboração e compreensão de todos! Boas férias!