segunda-feira, 30 de setembro de 2013

QUEM SÃO OS PLAYERS??!!





SE VIRAR MODA...

A sessão da Câmara de hoje promete desdobramentos da sessão da semana passada. No meio da semana, na Praça Augusto Silva, a ex-prefeita Jussara, acompanhada de uma ex-assessora, tentava acalmar o vereador Edmar do Paiol. Entre suas palavras cuidadosamente estudadas, a ex-prefeita tentava convencer Edmar de que aquilo tudo foi armado contra ele pelo ora ocupante do Palácio para com isso desmoralizar o vereador. Edmar acreditou. 

Por outro lado, a assessoria do vereador agora o orienta para não manter relações com o prefeito e se, caso houver, a conversa será a tempo do vereador e não do chefe do executivo.  

Já na sessão de hoje, após um polêmico vídeo postado no Facebook e que contem uma gravação do programa de rádio do vereador, Dr. Cléber Pevidor, é esperado novos desdobramentos acerca da abordagem do vereador sobre o polêmico programa onde chama as servidoras da educação que foram até a câmara de “...mal educadas”. 

Ainda em relação ao ocorrido no recinto da Câmara e com o estardalhaço do assunto durante a semana, a cobertura da mídia impressa foi, mínimo, “curiosa” em relação ao assunto. Como diria Raul Seixas na enigmática música lisérgica “Trem das sete”: Ói, oia o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem... Ói, olha o céu, já não é o mesmo céu que você conheceu, Não é mais. Vê, ói que céu, é um céu carregado e rajado suspenso no ar....

Quem sabe pensar; que pense!!

PRESENTINHO FULGÁZ

Por falar em sinais, através de um email devidamente cuidadoso e com endereço certo, o sobrinho da ex-prefeita, Sylvinho Menicucci, distribuiu uma nota afirmando que agora é o presidente do PSL local. Tá. 

O PSL, até então nas mãos de CAP, segundo uma fonte, teria sido oferecido ao sobrinho da prefeita para, digamos, estreitar laços. Além do partido, Sylvinho teria conseguido do empresário Midas uma promessa de estar a frente de um jornal da cidade (??) para alavancar a imagem do ex-prefeito rumos as urnas em 2014.  

Há quem diga que o aperto de mão já teria ocorrido em relação ao partido e ao jornal. Falta apenas efetivar a coisa do órgão de imprensa. Pelo andar da carruagem e pela disposição e bolso do empresário, a coisa vai andar.


21 !!! TRUCO!!!  SERÁ??


Por falar em CAP, um analista político me disse que CAP mandou mal ao anunciar com pompas de chefe de Estado a conquista da presidência do PMN em Minas. CAP acreditava que a fusão do PMN com PPS estaria praticamente selada. A coisa desandou. Com isso, há o risco de uma esvaziamento do partido de pretensos candidatos tendo em vista o “faz me rir” do empresário e sua vontade de emplacar em 2014. Há quem diga e bata o pé que CAP é candidato a deputado federal no ano que vem. Outros acreditam que o empresário poderá até o dia 5 de outubro mudar de partido. Se assim o fizer, poderá se confirmar a pretensão de ir a federal. Tenho lá minhas dúvidas.

Segundo informações que venho obtendo, CAP articula de forma incisiva para compor o colchão de candidatos a deputado estadual. Como o empresário Midas não costuma montar cavalo pra ninguém andar, eu acredito que o jogo dele pode mudar e tentar correr menos riscos e se lançar a deputado estadual em 2014. Se isso se confirmar, vai sobrar candidatos e faltar votos pra todos. 

Em se confirmando a minha premonição ainda carente de mais elementos, estariam na corrida: Fábio Cherem, CAP e Silas. Isso mesmo, Silas Costa Pereira. Há quem diga que o rumo do deputado lavrense é totalmente incerto em relação a 2014. O ex-candidato a prefeito já estaria se movimentando para, caso se mantenha o status quo do cenário local, sair a candidato em 2014 para, digamos, “esquentar o lugar”.


terça-feira, 24 de setembro de 2013

A CÂMARA E SEUS HORRORES


Discussão após a agressão feita pelo vereador Edmar do Paiol. Ao fundo, o vereador Cléber Pevidor que, mesmo sendo delegado de Polícia, preferiu não intervir após a agressão. Caso foi parar na delegacia. TVU filmou tudo.



A sessão da Câmara, que vem se assemelhando a um palco de guerras políticas e pessoais, a meu ver, não trouxe nenhuma novidade, mas, apenas aos olhos do chefe de executivo, mostrou forcosamente uma realidade ainda não vista pelo foco embaçado devido a cortina de fumaça que vem se formando e ignorada dentro do Palácio.

Com uma Câmara tomada de professoras que usavam preto pelo rombo de R$ 5 milhões nos cofres do Fundeb, o que se viu foi um embate da bancada de oposição, quase enfadonho, em cima de prazos recursais como que se fossem o grande mote em discussão, não sendo  atacado o mérito do buraco e sua veracidade ou não. Sem o cerne devidamente atacado, restou no íntimo de cada um a certeza dos desvios, mas que, diante do não ter o que se combater, valoraram os prazos e condições da ação do legislativo pela rejeição das contas da prefeita, num profundo e absoluto atestado de corporativismo político, o que no campo da política já era de se esperar.

Os vereadores Tilili, Dr. Cléber e Leandro Moretti, este último, futuro candidato a deputado estadual, de quem não se esperava uma conduta adversa, votaram a favor das contas da prefeita sem sequer atacar os motivos que levaram aos desvios de quase R$ 6 milhões de reais. Foram vaiados pela multidão e de longe aplaudidos pela ex-prefeita. Permaneceram fiéis ao partido e a sua alteza em sua cadeira dourada.

O que não era esperado e chamou mais a atenção, foi a votação de alguns vereadores. Para o Palácio, o voto de Alisson Matiolli era dúvida. Contrariou a expectativa e votou a favor da rejeição das contas,abrindo com isso uma possibilidade de dialogo maior com o Palácio Perimetral.

De Lila era esperando o grande sinal pela adesão ao grupo do Palácio. Na hora h, seguindo os instintos mais primitivos do seu partido, refutou. Lila votou a favor da prefeita em prol dos desvios do Fundeb e sinalizou que a parábola do escorpião e da cobra é tão provável e real e presente no dia a dia. Manteve-se alinhado ao partido. Desalinhou-se junto a forçosa nova e coalisao.

Chapisco, que de tão nervoso entre as pressões sofridas nos últimos dias, não escondia o estado físico-emocional durante a sessão e, entre uma leitura parca de um parecer roto, emanou o carimbo de “pago”, numa revelação intima de sua raiz política predileta, no recibo que fora colocado na sua mesa política em um passado não tão remoto. Com caretas para algumas professoras, carimbou o atestado do desvio como: “isso não vale nada” e votou a favor da prefeita. Foi coerente. 

O voto de Carlão da Saúde foi outra surpresa. Há tempos dando sinais de insatisfação em relação ao Palácio pelos corredores da Saúde, o vereador, marcado pela discrição, não sucumbiu ao apelo do novo grupo político e retribuiu o apoio do passado votando contra o parecer que aniquilaria politicamente a ex-prefeita. Como servidor público foi questionado pelas professoras. Saiu à francesa e com uma frase que faz pensar: “...devo muita obrigação a prefeita”. Ficou a interrogação.

 José Henrique era outra grande dúvida. Dissidente desde a votação para  a presidência da Câmara, o voto do vereador era o chamado “metralhadora na mão de macaco”. Você sabe que um tiro vai sair, mas não sabe onde e nem em quem vai pegar. José Henrique, que a meu ver, votaria a favor da prefeita pelo seu discurso introdutório, votou a favor do parecer e contra a prefeita. Revelou-se uma surpresa para o Palácio. Pelo jeito, vai tomar um café em breve.

Edmar do Paiol entrou em combustão espontânea e pôs fogo na votação, literalmente. Visivelmente desconfortável e pressionado por seu partido de origem, o vereador tentou desconversar e arrumar um pretexto para votar a favor da prefeita. Não conseguiu. Entre vocábulos por vezes incompreensíveis e outros recheados de fervor, o vereador votou contra os interesses das professoras, deixando-as perplexas. Para o Palácio o voto dele teria sido contabilizado como certo em prol da rejeição das contas. O prefeito enganou-se. Para piorar, ao receber vaias das professoras, o vereador agrediu fisicamente uma delas. Saiu no camburão policial e os votos dele no camburão eleitoral com uma classe, com mais de 2 mil profissionais, estarrecida e irada com o edil. Para os que votaram a favor, uma noite tranquila e em paz com o professorado e sem o desconforto das vaias. Fizeram o seu papel.

Ao final de tudo, ponto para a prefeita que lançou a todos, que votaram a favor dela, na fogueira política; lavando suas mãos bem como o token do Fundeb e livrando-se  da punição política por desvios do dinheiro da educação. Jussara saiu lavada. Os vereadores que votaram a favor dela, literalmente chamuscados de lama e fuligem da cremação junto ao prefessorado.

Mas a leitura política, ainda que controversa, é favorável ao Palácio. Consolidou-se uma grande maioria, por mais que se pareça ainda uma colcha de retalhos política, mas que agora terá que se homogeneizar devido à votação que definiria “Quem é quem” nas bases de oposição e situação.

Há quem diga que os que votaram contra o prefeito correrão até o Palácio no dia de hoje para pedir o perdão e tentar manter algum arranjo e cantinho político mais confortável. Há quem diga que as portas estarão fechadas. Confesso que não sei. Para o grupo político do prefeito, a votação deixa a prefeita  viva para 2016, mas com uma classe inteira armada contra ela.  Há quem diga que a votação separou o joio do trigo político e que de agora em diante, os pesos serão dados a quem de direito. Para os vereadores restou a certeza: “Hoje nossas reais ambições e predileções foram expostas, ao vivo, para qualquer um ver; até mesmo para o prefeito”.


Restou o legado: Hora de mudar e flexibilizar as relações em prol do grupo. Para os vereadores que deram o salvo conduto, o risco de degola na próxima eleição é iminente. 

Para a Câmara um recado: o custo e benefício de tudo isso, ao longo do tempo, cada um dos vereadores descobrirá.

Para o Palácio, outro recado: é preciso humanizar as relações e fortalecer o grupo para futuros embates. 2014 está muito próximo. 

domingo, 22 de setembro de 2013

SESSÃO MOISÉISIANA




POR DENTRO DO BURACO

Após uma reunião com vereadores que compõe a comissão que analisa as contas da ex-prefeita Jussara Menicucci, a dita, bem como assessores próximos, segundo um dos vereadores que lá estavam, de forma quase grosseira, não deu informações concretas acerca do dinheiro do Fundeb, aproximadamente R$ 6 milhões de reais, que teriam sidos desviados. 

A ex-prefeita alegou que as contas já haviam sido aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, mas, um relatório emitido por uma auditoria contratada pelo chefe do executivo apontou as irregularidades não informadas ao Tribunal , o que levou a uma analise também pela Câmara de Lavras. 

Após várias reuniões e acesso aos documentos do processo, um extenso relatório, publicado na pagina pessoal do vereador João Paulo Felizardo, mostra com detalhes como foi feito todo o processo para que, ao final, a comissão, assinada pelos vereadores José Bento e Dr. Sebastião, opinou pela rejeição das contas da prefeita.


DE QUE LADO??

Diante disso, uma reunião extraordinária foi marcada para que os vereadores votassem pela aprovação ou não das contas esburacadas da ex prefeita. Para se alcançar o resultado, seriam necessários seria necessário um quórum de 9 vereadores para que a sessão pudesse então votar as contas. Eis que  aparecem, ou desaparecem, as surpresas.

Os vereadores Leandro Moretti, Dr. Cléber, Tilili, Chapisco, Carlão da Saúde, Edmar do Paiol, alisson Matiolli, José Henrique e Daniel, não compareceram a sessão para, segundo algumas ilações e temores, não fazer figurar seus votos na referida votação, deixando o caminho político sem com isso contribuir para a complicação da vida política da ex-prefeita e nem tão pouco ficar em situação ruim com o atual prefeito. Digamos que, em uma análise raza do caso, eis que surge aquela tão conhecida frase do meio político: “Não quero me indispor”. 

Diante da manobra que seria, até então, restrita aos vereadores e aos súditos partidários que lotaram o plenário, o presidente Possato, devido a falta de quórum, cancelou a sessão e remarcou para a sessão de amanha, segunda feira, para que o relatório seja colocado em votação pelos vereadores. Já se afirma nos bastidores que a sessão de amanhã será como uma sessão “Moiséisiana” (eu e minha mania de inventar palavras), e que, no momento do aperto final, não tendo como seguir adiante na vida política, tal como um gato, num confortável muro político, terão que mostrar a cara e seus votos para toda a população se irão pactuar com os desvios encontrados na prefeitura que levaram a formar um rombo nos cofres públicos. Já há indícios de que alguns vereadores apresentarão atestados médicos para evitarem mostrar seus verdadeiros lados e com isso não se indispor com a população. 

A sessão de amanhã será uma das mais tensas e elucidatórias da Câmara. Ela mostrará Quem é quem no campo político e Quem é quem no zelo pelos cofres públicos, pactuando ou não com os desvios encontrados.   

A votação será acompanhada com lupa por várias facções políticas. As pressões partidárias já começaram e as ameaças, mesmo que veladas por quem não quer a qualquer jeito a rejeição, também.

O mar político de Lavras vai se definir em esquerdo ou direito. Quem vai navegar pelas tempestades e/ou calmarias, também.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CAIU NO CONTO?!!




VAI QUE COLA


Longe da TV (porque, senhor presidente?!) a Câmara de Lavras vai receber hoje às 18 horas a presença da ex-prefeita Jussara Menicucci de Oliveira. 

Sem direito a uma recepção com glamour  e bolinho de bacalhau, a ex prefeita vai ao plenário do legislativo tentar demover a comissão que analisa suas contas, adjetivadas como rombos, a não reprová-las. 

Para obter o intento, a ex-prefeita tem mantido encontros pessoais com alguns deles e até mesmo visitando outros com um intuito pessoal (pressional)  para tentar fazer como que último alto de lealdade, caso algum ainda saiba o que é isso, não votem contra a sua prestação de contas e que com isso sejam prejudicadas junto ao Tribunal de Contas do Estado. 

A estranha visita, sem transmissão de TV, poderá dar inicio a uma verdadeira prova de forças das bancadas. Em tese, o prefeito teria maioria. Por outro lado, a ainda coesa e menor bancada de oposição ensaia um gesto para conseguir aprovar a coisa. 

O prefeito que não comissão dois dos três membros pugnarão pela rejeição. Conhecendo o perfil de cada um, me atrevo a arriscar o placar: 2X1 a favor da prestação de contas.



QUENTE AINDA


Por falar em placar, um cenário estranho já começa a se vislumbrar na Câmara e poderá, no final do ano, colocar em disputa todos os membros da mesa. Isso mesmo. 

Silenciosamente, desde janeiro, um movimento de alguns vereadores já era notado e visava única e exclusivamente a cadeira principal da mesa diretora, ou seja, a da presidência. 

Sem alardes, mas com sinais claros, os vereadores José Marcio, José Bento e Alysson Mattiolli já estariam articulando uma possível candidatura presidência. Possato, o ainda e atual presidente, seria candidato natural à reeleição.  Na bancada, Anderson Garçom e Dr. Cléber já acenaram como possíveis candidatos. 

Um dos vereadores, que caminha “batendo” pelos corredores sem mostrar a mão, já estaria prometendo a servidores contratados por Possato que se ele for eleito, vai manter os contratados por Possato. Tá. 

Pelo jeito, em se confirmando a informação, vai faltar vogal pra votar nos candidatos.



PEGADINHA DO MALANDRO!!!


Falando em contratados, uma dezena de assinaturas foi apostada em uma denuncia ao Ministério Público contra o presidente da Câmara e a Comissão do processo seletivo apontando irregularidades na execução do processo seletivo e no cumprimento do edital.


Mas o pior (??) vem agora: os candidatos que passaram no último concurso público em 2012 e que tinham vaga garantida pela justiça, conseguiram uma decisão liminar na justiça que simplesmente derrubou a anulação do concurso feito pelo então presidente, Chapisco. Ou seja: quem passou no processo seletivo dançou e que passou e não entrou, vai entrar! Eita!! 

Entre os cargos que foram beneficiados pela decisão da justiça estão: redator de atas, arquivista, almoxarife, editor de imagens, cinegrafista, auxiliar administrativo e advogado. 

Como eu havia dito, a informação de que “a coisa” estaria subjúdice deveria ter constado do edital do processo seletivo para que as pessoas pudessem saber sobre os reais riscos. Traduzindo:  que fez o processo seletivo pensou que ganhou, pensou que ia assumir  e vai ficar a ver navios.  Segundo uma informação ja confirmada, o presidente da Câmara ja teria sido comunicado para dar posse aos aprovados no concurso. Agora desandou tudo!!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E AGORA ?!




O dia de ontem foi de movimentação na Câmara devido ao processo seletivo. Nomeado na sexta feira pela Comissão (não há previsão para tal convite no edital) Luciano Mendes, um dos mais competentes técnicos de transmissão de sinal de TV, foi, digamos, “convidado” para aplicar a prova prática de cinegrafista e edição de imagens, o que em nada tem a ver com a notória experiência do profissional em relação a transmissão de sinal. 

A prova foi, primeiramente, organizada por José Marcio Faria e pela servidora da Câmara, Silvânia. O vereador Tilili chegou com uma hora de atraso alegando compromissos pessoais. O advogado da Câmara, Dr. Paulo Luciano, não compareceu ao teste prático.
  
Ao chegar ao recinto para acompanhar meu filho que passou em primeiro lugar na redação ( preciso aprender a escrever com ele ) e que iria fazer a prova prática para editor de imagens, fui, educadamente, impedido pelo vereador José Marcio Faria de acompanhar a realização das provas sob o argumento de que "somente a comissão e os candidatos poderiam estar na sala".  Obedeci.

Mas, estranhamente, considerando o texto do edital, o hoje servidor da prefeitura de Lavras, Geraldo Magela, permaneceu o tempo todo dentro da sala ajudando na aplicação da prova prática para cinegrafista, não havendo nenhuma previsão da presença do servidor no edital do processo seletivo.

Após a realização da prova para cinegrafista começou a prova para editor de imagens. Ao chamar os candidatos, questionei junto ao vereador Tilili sobre a legitimidade da presença e também da aplicação da prova por parte do servidor Geraldo Magela.  Concordando que não teria amparo legal a presença e auxilio na aplicação da prova por parte do servidor da prefeitura, o vereador Tilili, prontamente, pediu para que o servidor não acompanhasse a realização das provas para editor de imagens. Com isso, no meu entendimento, as provas feitas para cinegrafista foram viciadas (prejudicadas) por terem sido, conjuntamente, aplicadas pelo convidado da comissão e por alguém estranho a todo o processo seletivo. 

Outro fato que vai colocar em xeque a realização da prova é que inúmeros recursos foram impetrados e, conforme prevê o edital, não tiveram a análise feita pela comissão com a devida divulgação do resultado pugnando ou não pela procedência dos pedidos. Como não foi publicado nenhum parecer acerca dos recursos no site da prefeitura, creio eu, as provas realizadas não poderiam ser aplicadas antes do julgamento dos referidos recursos.

Hoje, segunda feira, uma comissão de candidatos que se sentiram lesados deverá assinar uma denúncia junto ao MP para apurar o caso.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

VAI SER DO MEU JEITO!!



PREVISTO

Como eu havia dito, o processo seletivo da Câmara Municipal de Lavras ganhou uma enxurrada de  pedidos de revisão e anulação do certame. Segundo alguns candidatos, algumas falhas foram encontradas no referido edital e na execução do certame, colaborando para isso para que vários recursos fossem então impetrados contra a comissão. 

Entre os vícios apontados pelos candidatos estaria a contratação irregular de uma professora para corrigir as provas; a confusão e inexatidão numérica  a ser obtida na prova de conhecimentos, entre outros. Além de pedidos de correção, vários candidatos deverão pedir o cancelamento do processo seletivo. 

Para o presidente da Câmara, que, pressionado por alguns vereadores que, em seu intimo queriam ver todos os contratados pelo presidente fora da Câmara, preferiu designar uma comissão para passar longe dos respingos do processo seletivo, restou o manto do “ainda bem que não fiz parte”. 

Para quem pulou a frente da coisa, vestiu a ira de quem não passou, mas foi convocado em casa para fazer o concurso. 

Já em relação aos servidores da casa, a imagem daqueles que botaram a cara e daqueles, que como um camaleão, tentou articular sem aparecer, a imagem está, digamos,completamente arruinada.


A LEI?  ORA A LEI !!!

Ainda falando em concurso, no último dia 7 de setembro, um vereador, que tenta "caminhar" sem ser visto, teria dito a uma pessoa que quem iria aplicar a prova prática no referido processo, caso vingue, seria o ex braço direito do ex presidente da Câmara, Chapisco, sendo ele o militar da reserva, Motta. 

Com laços estreitos com o vereador, o nome dele já seria dado como certo para participar e já teria sido até mesmo convidado pra fazer a chamada “prova prática”.

Vale lembrar que o presidente da Câmara ainda é Marcos Possato e que, como não há previsão no referido edital de que seria feito alguma indicação pessoal para tal, caso a informação venha a se confirmar, trará muita dor de cabeça para o presidente do legislativo.

THE BEST CABLE

Ainda sobre a Câmara, ao que parece, após a derrubada da segunda cassação junto ao TRE-MG, alguns vereadores que se assemelhavam a equilibristas em cima do muro político já dão sinais de que querem chegar vivos para a reeleição em 2016.   

O vereador Lila já teria amenizado o discurso contrário e já estaria conseguindo “diálogos” mais producentes com o prefeito. Outros já estariam olhando o cenário futuro e, de forma bem mineira, fazendo o mesmo. 

Nos bastidores já se diz que todo o processo esta sendo cuidadosamente observado pelo Palácio e pelo deputado. Todos  estariam sendo analisados para receber as benesses a serem lançadas em breve.  

Já na bancada de oposição a ordem, advinda das verdadeiras lideranças capitaneadas na zona sul da cidade, é: “poupem ao máximo o setor de trânsito! Do jeito que tá, tá bão demais!!!!!!”. Eu hein ?!